Boletins & Mensagens Pastorais

Mensagem Pastoral - Junho 2015
02:32 , dom, 14/jun/15

Mensagem Pastoral – Junho 2015

Amor Eterno num Mundo Descartável

“Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno.”
1 Coríntios 13.7-8a (NTLH) 

Há um tempo presenciei algo quase inimaginável. Um casal completando bodas de ferro (ou platina). Eram 65 anos de casamento. Isso é raro, primeiro pela longevidade de ambos, estavam próximos dos 90 anos de idade. Segundo, por nunca terem desistido dos votos de amor, fidelidade e cumplicidade que um dia fizeram um ao outro diante do altar.

Você consegue imaginar duas pessoas vivendo juntas durante tanto tempo? É difícil, pois em nosso mundo reina a cultura do ‘descartável’. A mídia prega que algo tem valor enquanto é útil e dá prazer. Em pouco tempo tudo é descartado, vai para o lixo e é substituído por algo novo e supostamente melhor. É terrível, mas esse princípio acaba se infiltrando também nos relacionamentos humanos.

Certa vez conversei com um casal que havia decidido morar junto, mas não queria casar. O rapaz disse: “Pastor, nós estamos fazendo um ‘test-drive’.” Com essas palavras ele estava se referindo à moça como um objeto. Ela havia compartilhando com ele a sua privacidade, sua intimidade, seus sentimentos e, na visão dele, o seu valor era comparável ao de um carro, o qual se experimenta e, se não gostar, devolve sem nenhum compromisso ou responsabilidade.

Fiquei imaginando o que se passou no coração daquela jovem ao ouvir isso… No seu semblante transpareceu um ligeiro ar de tristeza e decepção. É bem verdade que ela concordou em entrar no relacionamento desta forma, mas acho que ambos foram irresponsáveis ao se entregarem um ao outro tão levianamente. As marcas em um coração machucado permanecem por muito tempo. Nenhum ser humano, imagem de Deus, merece ser tratado como um simples objeto!

O ser humano tem dentro de si um anseio por um relacionamento profundo e verdadeiro, por amar e ser amado de verdade. Esse anseio só o amor de Deus manifestado em Jesus pode suprir plenamente. Mas o relacionamento conjugal tem o objetivo de ser uma pequena amostra desse amor. Por isso o amor entre um casal precisa ser orientado pelo amor de Deus.
Pense! Não há preço que pague a certeza de que quando seu cônjuge prometeu estar a seu lado “até que a morte os separe” ele estava falando sério. Não tem preço a segurança de voltar para casa sabendo que tem alguém que te ama te esperando. Saber que alguém vai te amar até mesmo quanto você não tiver mais nada de bom para oferecer. Não é sábio trocar o êxtase de uma paixão carnal e momentânea pela constância de um amor duradouro.

Certa vez um médico perguntou ao marido de uma portadora de Alzheimer: “Por que o senhor insiste em vir todos os dias visitá-la se ela nem sabe mais quem o senhor é?” Ele prontamente respondeu: “Porque eu sei quem ela é!”

O amor de Deus é assim! Vale pelo que é e não pelo que oferece. Deixe seu relacionamento ser orientado pelo relacionamento com Deus!

P. Cristian

02:29 , dom, 14/jun/15

Boletim – Junho 2015

Mensagem Pastoral - Maio 2015
07:01 , sex, 08/mai/15

Mensagem Pastoral – Maio 2015

Ensinamento de Valor

“Meu filho, escute o que seu pai ensina e preste atenção no que a sua mãe diz. Os ensinamentos deles vão aperfeiçoar o seu caráter, assim como um belo turbante ou um colar melhoram a sua aparência.” Provérbios 1.8-9 

Das lembranças marcantes que tenho da infância, uma delas é que toda noite, quando minha mãe me punha a dormir, ela sentava ao meu lado na cabeceira da cama, abria uma bíblia em linguagem infantil e lia uma historinha.

Lembro-me de uma que sempre pedia para repetir. Era da Arca de Noé. Eu gostava do som do martelo que fazia ‘toc, toc, toc’, nas mãos do Sr. Noé construindo o grande barco.
Além deste, não lembro de muitos outros detalhes, mas tenho absoluta certeza de que essa atitude da minha mãe ajudou a formar o meu caráter. As lições e os valores constantes naquelas histórias serviram de base para muitas das decisões que tive de tomar e que constituem quem hoje sou.

Certamente muitas das bênçãos e benefícios que recebi de Deus têm suas raízes nesta simples atitude, pois foram essas histórias, ensinadas pela minha mãe, que deram a base para que eu pudesse tomar atitudes acertadas em minha vida. Naturalmente que também, diante de atitudes erradas, foram delas a base para ser humilde e voltar atrás. Também foram elas que prepararam meu coração para a fé em Jesus Cristo.
Neste mês dedicado às mães, constato que é verdade o que diz no versículo acima. Os ensinamentos de uma mãe (e um pai) melhoram o caráter assim como um enfeite melhora a aparência.

É bem verdade que a cada dia tem ficado mais difícil repetir esse modelo. Pais e mães precisam trabalhar fora o dia todo e o pouco tempo que sobra acaba diluído entre os afazeres da casa e as redes sociais virtuais.

É preciso avaliar prioridades, organizar o tempo e saber que nenhum filho nasce sabendo. Não nasce crendo em Jesus Cristo. Não nasce com os valores formados. Precisa ser ensinado, e isso demanda tempo. Esse tempo não deve ser considerado um gasto, mas sim, um investimento para o benefício das futuras gerações.

Por falar em gerações… Quando fui celebrar as bodas de diamante dos meus avós, descobri que o meu avô toda noite, quando punha minha mãe para dormir, sentava ao seu lado na cabeceira da cama e lhe contava histórias bíblicas.

Mães, o que seus filhos, netos e bisnetos terão como lembrança do convívio contigo? Que Deus lhes abençoe e capacite na tarefa de ser mãe!

Pastor Cristian

06:59 , sex, 08/mai/15

Boletim – Maio 2015

Mensagem Pastoral - Abril 2015
04:09 , sáb, 28/mar/15

Mensagem Pastoral – Abril 2015

Ressurreição. Que loucura é essa?

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”. 1 Coríntios 1.18 e 25 

Imagine que você está passando em frente ao Cemitério Municipal de Canoas quando, de repente, vê alguém sair correndo pelo portão com o semblante assustado dizendo que o túmulo de um amigo está vazio, que viu anjos e esse amigo havia ressuscitado. Certamente você diria: – Que loucura é essa? Ou pensaria que a pessoa está sob efeito de alguma substância alucinógena. Não é mesmo?

Pois é assim que os primeiros cristãos foram vistos pela sociedade. Um bando de loucos que acreditam em coisas fantasiosas. Pois bem, o tempo passou e o devaneio não cessou. Ainda hoje, quase dois mil anos depois, acreditamos e afirmamos que Jesus ressuscitou, mas parece que perdemos a noção de que isso continua sendo uma grande loucura aos olhos humanos. Ninguém em sã consciência poderia admitir algo tão estranho a não ser que uma força externa, à qual chamamos Espírito Santo, agisse sobre ele.

Precisamos lembrar-nos disso quando testemunhamos nossa fé para outras pessoas. Anunciar a ressurreição com o espanto, empolgação e admiração que esse fato merece. Não é possível anunciar algo tão extraordinário com semblante apático como quem conta uma notícia qualquer.

A mensagem da cruz é algo que não se pode provar cientificamente. Nem todo conhecimento acumulado, nem toda a ciência, nem a razão humana são capazes de comportar a magnitude do poder dessa fé. No entanto, o consolo e a esperança que ela traz diante do histórico medo da morte é algo que qualquer ser humano pode experimentar.

Aquele que se julga sábio e rejeita essa mensagem finalizará seus dias desesperado olhando para o abismo. No entanto, aquele que em humildade recebe o presente que é o sacrifício do filho de Deus pelos seus pecados terá sua vida transformada e completará essa jornada com esperança e vida eterna.

A loucura da mensagem do Deus que morre numa cruz e vence a morte tem um poder magnifico! Você já se rendeu a ela?

Pastor Cristian

03:42 , sáb, 28/mar/15

Boletim – Abril 2015

Mensagem Pastoral - Março 2015
04:04 , seg, 02/mar/15

Mensagem Pastoral – Março 2015

Tudo tem seu tempo!

 “Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” (Ec 3.1 NTLH) 

O sábio autor do livro de Eclesiastes diz que “tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião” (Ec 3.1 NTLH). Essas palavras tomaram um sentido especial para mim nestes últimos meses, pois foram tempos de mudanças. Mudou a nossa configuração familiar, até final de janeiro éramos dois, hoje somos três. Mudou o nosso lar, círculo de convívio, comunidade de pastoreio; até fevereiro estávamos em Trombudo Central-SC, hoje estamos entre vocês.

Também para a comunidade de Canoas é um tempo de mudança, até dezembro pastor Carlos pastoreava, agora essa função está sendo confiada a mim, pastor Cristian.

É certo que toda mudança gera dois sentimentos, saudade quanto ao passado e expectativa quanto ao futuro. A palavra de Eclesiastes 3 nos ajuda a não inverter os dois. Não podemos olhar com expectativas para o passado, nem com saudades para o futuro. Parece óbvio, mas quem ficar preso às expectativas que teve no passado não conseguirá olhar com alegria para o futuro. Quem olhar para o futuro guiado pelas saudades do que um dia foi não conseguirá enxergar novos caminhos e oportunidades.

É verdade que: “O tempo não volta atrás”. Por isso, precisamos receber cada novo dia, ou poderíamos dizer, cada novo tempo em nossa vida e comunidade como presente maravilhoso de Deus. Então, guardamos com saudade no coração as lembranças dos momentos bons que já vivemos, mas olhamos para frente com a expectativa de uma criança que desembrulha o presente que acaba de ganhar. Assim, vivemos cada dia desejando com paixão aproveitar o que Deus tem preparado para nós.

Qual é a sua expectativa? A minha é viver o amor de Jesus na comunhão dessa comunidade e, a partir dela, anunciar à cidade e ao mundo que Jesus Cristo é o Salvador!
Nessa foto, apresento minha família: Minha esposa Gisele, nosso filho Pedro e eu.

Pastor Cristian

03:39 , dom, 01/mar/15

Boletim – Março 2015

Mensagem Pastoral - Jan & Fev 2015
04:02 , sex, 02/jan/15

Mensagem Pastoral – Jan & Fev 2015

A Escada Natalina

Estimada Comunidade!

Para muitas pessoas o tempo de Natal compreende uma época na qual lembramos de nossa infância. Lembramos de cenas e abraços passados, dos cheiros e sabores já idos, mas que permanecem em nossos olfatos e paladares, rememoramos presentes recebidos…

Seis dos meus trinta e três natais passei na cidade de Nuremberg, na Alemanha. Nessa cidade, de imponentes construções nazistas, bombardeada e parcialmente destruída na Segunda Guerra e, posteriormente, palco do famoso “Julgamento de Nuremberg”, no qual inúmeros criminosos de guerra foram condenados, aprendi a ler, contar, escrever e vivenciei meus natais mágicos e infantis.

Lembro-me das paisagens pintadas de branco, do nosso lar aquecido, sinto o cheiro do nosso majestoso pinheiro, lindamente enfeitado por estrelas de palha, bolas e velas vermelhas. Que maravilha os doces de mel, as brincadeiras com os meus irmãos, o calendário de Advento que a cada dia nos reservava um pequeno chocolate. Quantas lembranças!

Ainda assim, a minha lembrança mais marcante de Natal ocorreu na imponente igreja St. Lorenz, no centro de Nuremberg. No solene e grandioso culto de véspera de Natal havia sobre o altar uma velha e frágil escada.

Pois é! Minha lembrança de Natal predileta é uma escada! Como assim?

Foi essa escada que me fez abrir os olhos, ainda criança, para a beleza e profundidade da nossa teologia cristã. Evidente, levei anos para compreender o significado dessa escada.

No presente, creio que a “escada natalina” simboliza o Deus-Emanuel (Mt 1.24) que penetra na história e, sem pedir licença, vem ao encontro da realidade humana e a encarna para conosco estar e ficar, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante de homens e mulheres, humilhando-se e se tornando obediente até “a morte e morte de cruz” (Fp 2.7-8). Deus, por intermédio de um pobre e indefeso menino, “desce a escada” que leva para a sua criação. Por conseguinte, não somos nós, através de obras e méritos, que o alcançamos, mas é o próprio Deus que nos alcança e habita entre nós “cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14).

Que neste Tempo de Natal a mensagem e o significado da “escada natalina” encontrem morada em nossos corações. Que no Novo Ano possamos Sonhar, Transformar e Realizar sob a bênção e os passos do Deus-menino que promete estar conosco “todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20).

Por fim, algumas palavras de gratidão!

No dia 11 de janeiro se encerra o meu Período Prático de Adaptação ao Ministério (PPAM). Foram meses de crescimento vocacional e inúmeros aprendizados prático-pastorais junto à CEC e, especificamente, junto ao meu mentor Pastor Carlos. Cintia, Pedro e eu somos imensamente gratos pela acolhida e pelo carinho ofertado por todos e todas. Muito obrigado por esta Comunhão de Vidas e Vidas em Comunhão!

No próximo ano esterei assumindo a coordenação da pastoral ecumênica do Hospital Moinhos de Vento, estando a minha ordenação agendada para o dia 25 de janeiro na Igreja da Reconciliação (Matriz), em Porto Alegre. Fica aqui o convite!

Continuaremos membros na CEC e fixaremos residência em Canoas a partir de meados de janeiro. Novidades de vida que muito nos alegram! Portanto, até breve!

Fraterno e cordial abraço da família Annuseck Hoepfner

03:36 , qui, 01/jan/15

Boletim – Jan & Fev 2015